sábado, 30 de junho de 2007

RIO DE JANEIRO DIA 30.07.2007

E aí pessoal, beleza?

"GERAL" tah quebrando tudo aqui!

hahaha

Então... estamos vivos!

Não morremos , nem levamos bala perdida. Também não fomos assaltados.

O Rio não é tão mau como dizem por aí!

Nosso dia foi bem agitado:

Chegamos pela manhã e já fomos bater perna, sem mapa , sem guia, sem nada.

O medo de assalto na rodoviária não nos deixou pegar esses itens tão importantes. Imaginem a afobação dos dois "tigrões" aqui!

aahahahahahah

Aprendemos várias palavras novas no trânsito carioca, que preferimos não citar aqui para não chocar nossos pais nem o Ilustre Procurador Ricardo Jorge Rocha Filho! ahahahahhahaha!

Primeiramente, fomos ao Maraca a pé, já que nos disseram que era quinze minutos de caminhada... Ainda estamos tentando descobrir se entendemos mal o "carioquês" ou se quize minutos aqui tem duração diversa da que estamos acostumados!!!! :-) CORREMOS durante meia hora para chegar até lá, quando descobrirmos que o Maraca estava fechado para os preparativos do Pan! :-S

Depois de várias "transferências" de metrô, ônibus, etc e etc, finalmente chegamos ao local de subida ao Corcovado, onde fomos persuadidos por uma guia turística (que por sinal é advogada e também irá prestar o concurso amanhã) para subirmos em seu carro ao invés de tomarmos o trem de gringos. Decisão sensata!

Chegando lá, super empolgados, a surpresa:

NÃO dava para ver nada, pois estava tudo coberto de neblina: o Cristo e a cidade!

:-(

Com muito custo, e depois de muita espera, conseguimos tirar algumas fotos visíveis! (obs: o pc do hostel não possui entrada de USB. Poostaremos as fotos de algum cyber amanhã).

Depois, tomamos o ônibus 384 para Copacabana!

Chegando lá, mais uma surpresa:

Copacabana é linda!!!!!!!!!!!!! :))))))

Voltamos ao Hostel e agora estamos aqui morrendo de sono. PS: 90% da "geral" aqui irá prestar concurso do TRF. Os outros 10% são palestrantes e congressistas de medicina. Bem eclético e cult o local! Advogados, engenheiros e médicos resolveram "ocupar"o lugar.

Amanhã, mudaremos para Copacabana. Afinal, depois de um concurso tão estressante, merecemos uma água de côco nas calçadas com desenhos de ondas, com vista para o mar e para as beldades cariocas (essa parte válida para o Vitor , pois o Will só tem olhos para a Iza. Como diriam no Mato Grosso: Ôôô Paixão!!!!!)

Agora, a gente já vai dormir, porque amanhã o dia será cheio!

Novas notícias amanhã... Diretamente de Copacabana!!!! hahaha ;-))))))))

Abraços,

Vitor e Willian.

VITOR E WILL NO RIO

Galera , somos Will e Vitor postando do Rio! nao postaremos fotos agora, pois o pc aqui é muito velho! meu, que cidade louca! pontes, transito, pessoas, pobreza! cheiro fedido! mas o povo é bem recptivo e simpático! logo logo postaremos fotos!em um cyber

sexta-feira, 29 de junho de 2007

INFORMAÇOES GERAIS - FONTE: http://www2.uol.com.br/mochilabrasil/bolivia10.shtml

Informações gerais e dicas de "sobrevivência"! Comida.....A comida boliviana é bastante simples e variada, apesar de quase todos os pratos e em todos os lugares, a refeição trazer frango (pollo dorado, por exemplo) e batatas (fritas ou cozidas). Existem também variantes como a milanesa (mais ovo do que carne) e a ranga (uma espécie de dobradinha super apimentada). Tudo tem muito óleo o que, segundo um médico local, é utilizado para minimizar os efeitos da altitude e do frio. Picanha ? Detalhe interessante foi um prato que trazia picanha, em Uyuni: caldo de feijão (aliás, coisa difícil de encontrar na Bolívia), uma espiga de milho, uma coxa de frango e a dita picanha - uma carne cozida com osso! Por essa e por outras recomendamos que por mais comum que o nome do prato seja é melhor perguntar, se não aquele churrascão gostoso pode resultar num sopão insosso ou demasiadamente picante. O Ovo é a base do sanduba!!Os sanduíches têm base de pão (é claro!) e ovo. Se não gosta do produto galináceo, peça sem. Os bolivianos pareciam achar estranho pedirmos o lanche sem ovo. Por exemplo, um sanduíche de queijo vem com ovo e dependendo da lanchonete, uma rodelinha de tomate (sem tempero).Por favor, 5 pãezinhos...Se gosta de um pão francês é melhor mudar o hábito. Só há uma espécie de pão chato tipo árabe (com sabor). Cuidado com alguns pães que dizem ter recheio de queijo - é uma água com amido de milho. Na primeira mordida é sujeira na certa e o negócio não é nada saboroso. Os pães também recebem diversos nomes, sendo impossível gravá-los. Um deles, o cuñape é semelhante a um pão de queijo. És Hamburguer Sadia Señora?Será difícil encontrar produtos industrializados. Até os hambúrgueres (hamburguesas) são caseiros, como um bolinho de carne moída achatado. Llamita Assada...Se tiver curiosidade em experimentar carne de llama, pode ir preparado para comer algo que lembra carne de porco, vaca e peru misturados! Prato feito: o famoso PF!!! O modo como são vendidos é o mais surpreendente. No Trem da morte por exemplo, os pratos são vendidos aos passageiros pela janela: um PF até com talheres de plástico. Isso que é drive thru! Além da janela, nos corredores, os bolivianos vendem de tudo, de empanadas a peixes fritos. Cuidado com os picantes; eles fazem jus ao nome. É bom sempre ter uma bebida ao lado. Fast FoodPara um "lanchinho rápido" é fácil encontrar empanadas e salteñas, salgados parecidos com pastéis. (A primeira é frita, a segunda assada e recheada de legumes, sobretudo batatas apimentadas). Existem também os pastéis (deles) e as tortillas. Bebidas Chazinho maneiro...Essa realmente é para "sobreviver": chá de folha de coca. Esqueça a droga e o que ouviu falar sobre os efeitos. A folha de coca seca como é vendida, não tem nenhum efeito alucinógeno, tão pouco faz mal à saúde. Pelo contrário, alivia os eventuais transtornos gastrintestinais provocados pela altitude e além disso é utilizada pelos bolivianos para inibir a fome. Um exemplo pode ser os mineiros que têm longos dias de um árduo e perigoso trabalho nas minas de prata de Potosí. Tomamos e sentimos melhora nas tonturas, enjôo e frio, nada além! Também é possível mascar as folhas, o que causa um leve adormecimento na boca. Água Mineral... salgada!Existe uma grande variedade de águas minerais no país: salgada (Vizcacha), doce, com sabor de limão, cidreira... com e sem gás. Preste atenção no rótulo ou ao pedir. Uma cervejinha com los hermanos...As cervejas Paceña e Hiari (marcas locais) têm o sabor do malte mais forte, porém são um pouco "aguadas". A Paceña foi considerada a segunda melhor cerveja do mundo em um festival na Alemanha (nossa redatora não entende muito bem disso). Refrigeréko...Há diversos tipos de refrigerantes (também chamados de sodas), além dos existentes no Brasil. Exemplos: Mendocina (uma espécie de Pepsi), Salvetti (de cor rosa profundo, o refrigerante tem gosto de aspirina infantil). RemédiosLeve um kit Primeiros-socorros (gaze, algodão, band-aid, mercúrio, esparadrapo etc) e remédios para dores-de-cabeça, estômago, enjôos, enfim, os paliativos que tem costume de tomar. Em um outro país, os nomes fantasia são diferentes e os genéricos são difíceis de decorar. Agora se o negócio apertar, esteja onde estiver, é melhor buscar um médico Transporte Antes de entrar em qualquer meio de transporte boliviano tenha muita paciência. Os atrasos são de no mínimo uma hora, há super-lotação, os veículos são velhos, mal conservados e podem dar problema a qualquer momento. Não existem ônibus coletivos grandes como no Rio ou em São Paulo. O transporte é feito em vans, como lotações. Os ônibus maiores são Jardineiras (Dodge) ultra-coloridas Tempo de viagem e valor das passagens: Tipo Itinerário Tempo Empresa Preço Ônibus São Paulo (SP) à Puerto Soarez - Bolívia 22h Viação Andorinha R$ 148* Ônibus Rio de Janeiro (RJ) Puerto Soarez - Bolívia 28h Viação Andorinha R$ 175* Ônibus Belo Horizonte (MG) à Campo Grande (MS) / Campo Grande (MS) à Puerto Soarez - Bolívia 27h** Viação Gontijo eViação Andorinha R$176** A pé Atravesse a fronteira 5m -- -- -- -- R$ 0 Táxi Arroyo Concepción (Bolívia - ponto final do ônibus brasileiro) à Puerto Quijarro 5m Taxi boliviano US$2 "Trem da Morte" Puerto Quijarro à Santa Cruz de la Sierra 19h Ferroviaria Oriental US$6 a US$15 Ônibus Santa Cruz de la Sierra à Cochabamba 18h Empresas Locais US$ 7 Ônibus Cochabamba à La Paz 15h Empresas Locais US$ 6 Ônibus La Paz à Copacabana 4:30h Empresas Locais US$ 5 Taxi: Bom e barato para pequenos trajetosUm meio legal é o táxi. Na maioria deles não há taxímetro e você pode negociar o preço do trajeto. Se não houver negociação, é porque há uma tarifa fixada de X bolivianos por passageiro (e não por corrida), mas pergunte sempre antes o preço da corrida! ComprasPechinchar! Você sairá da Bolívia um expert no assunto. Exemplo: uma lanterna de US$ 4 pode acabar saindo por US$ 2, com um pouco de "negociação". Surpresas com relação a preços podem ser várias. Exemplo: uma passagem de Potosí para Uyuni na primeira consulta pode ser US$ 7, na segunda US$ 5. Só aceite o primeiro valor dito se vir ou sentir que aquele preço é tabelado. Sempre confira o troco!Nunca pergunte o preço de algo já com o dinheiro na mão. Um chocolate pode custar US$ 0,35, mas se você tiver com uma nota de US$ 1 na mão certamente esse será o custo. Reserve trocados para usar os banheiros das rodoviárias e para entrar nos terminais rodoviários (mesmo que já tenha pago a passagem). CambioAntes de viajar pesquise a cotação do Boliviano, o dinheiro da bolívia. Troque o real por dólar em notas acima de US$10. Estando na Bolívia, não se preocupe com o câmbio, a cada passo você encontrará um cambista. Se isso não ocorrer, converse com algum comerciante para trocar as verdinhas por bolivianos. SegurançaA Bolívia não nos pareceu violenta. Pelo menos conosco e com outros viajantes que tivemos contato não houve sequer tentativa de roubo ou furto, mas como em toda viagem por países da América do Sul, esconda muito bem seu passaporte e seu dinheiro. InternetAs cidades maiores como La Paz, Sucre e Potosí têm cyber-cafés funcionando. Em La Paz por exemplo o preço do acesso é de menos de US$ 1 por hora. A conexão é como as discadas no Brasil (você mesmo pode tirar suas conclusões da qualidade!). **Soma de dois itinerários

quinta-feira, 28 de junho de 2007

PARA ACALMAR

CALMA CALMA MINHA GENTE

Nessas horas o nervosismo e a ansiedade dominam nosso corpo e nossa mente, por isso, a viagem será mais do que uma experiência de conhecermos culturas, lugares e países: vamos conhecer um pouco mais a nós mesmos!

A discussão, as divergências serão inevitáveis, visto que interesses individuais se conflitarão com as diferenças pessoais.

Lembremos: somos um eu e um nós!

Às vezes devemos permitir que o interesse individual seja sobreposto a um interesse coletivo!

Por isso, tudo deverá ser decidido democraticamente!

Espero que sem mágoas e sem ressentimento!

Vamos começar com calma pessoal!!!!!

Ah!

outra coisa importante: iremos em sete e não em seis! não haverá empate nas decisões:

WAGNER, VITOR, ALEXANDRINA, RICARDO, WILLIAN, NATHÁLIA E BENEFÍCIO COLETIVO!!!!

ObS: vamos nos inspirar nos funks cariocas:

"Calma calma minha gente"

quarta-feira, 27 de junho de 2007

TREM DE LA MUERTE

O "Trem da Morte" .....Depois de passar por muito verde e planícies no Brasil central e trocar o passo de Corumbá (MS) para a Bolívia, chega-se a um solo árido, de cambistas desesperados (com cara de boliviano e jeito de brasileiro) e nos vem a primeira impressão do país: tudo é negociável (fato reconfirmado várias vezes durante a viagem de 20 dias pelo país). Estamos em Arroyo Concepción, onde quem chega por Corumbá deve carimbar o passaporte dando entrada na Bolívia.

.....Vá com tudo nos conformes. Qualquer "falta de pingo no i" já é motivo para lhe arrancarem uns bolivianos ou reais. Nossa equipe (e mais um viajante brasileiro) estava com o comprovante nacional de vacina contra Febre amarela (papel branco) e embora a proteção seja a mesma, os hombres do turismo boliviano "sugeriram' que voltássemos à Corumbá para conseguirmos a carteira internacional (papel amarelo). Como incorruptíveis brasileiros dissemos ok (que exemplo hein!) Dez passos fora da sala do "bota defeito" vem o assistente pedindo US$ 10.

Acabamos cumprindo a "diplomacia" e entramos na Bolívia por US$ 5 (cada). Resolvido o problema, seguimos em um táxi US$ 2,50. .....

Não muito diferente que a periferia de São Paulo, o local ainda tem muito de Brasil: na TV, Rede Globo; o idioma, portunhol. A Bolívia só está na fisionomia das pessoas, nas salteñas e em outros pratos servidos nos simples (e nada limpos) bares e na movimentação do Exército (carros e soldados).

.....Na vontade de sentir-se na Bolívia, o primeiro passo é sair daquele lugar, buscando pela passagem de trem rumo à Santa Cruz de la Sierra.

.....Na estação (mais lotada que estádio de futebol em final de copa do mundo) logo alguém lhe oferece uma passagem de segunda mão, por "apenas" US$ 25 (o preço da 1ª classe na bilheteria é US$ 7). Reluta-se em pagar tal quantia, mas o local parece que já se organizou para fazer com que a compra no paralelo seja algo oficial. Há pessoas que trabalham com isso, ganhando mais de 150% sobre o produto. Na bilheteria só há passagens para três dias a frente, logo, são três dias em um dos hotéis de Quijarro. Esse ciclo é o que parece mover a economia do lugarejo.

......Um pouco apressados, pagamos US$ 20 por uma passagem para o dia seguinte à nossa chegada (claro, de segunda mão). A primeira noite em um hotel na Bolívia saiu por US$ 2, com direito à ventilador de teto e à ducha fria (ótimo, pois o calor era de 40ºC) em banheiro coletivo. Já o temeroso jantar custou menos de US$ 1: arroz, metade de uma banana frita, carne (frango, milanesa ou chuleta) tudo regado a muito óleo. Resumidamente, um prato ruim para o organismo, bom para a fome e aceitável para os olhos!

.....Na manhã seguinte o déficit de atividades nos fez ir à Puerto Aguirre, a Zona Franca local. Há um shopping e um mercado que vende por atacado e varejo. O ar condicionado foi o melhor do passeio. O calor das 8h deveria estar por volta dos 45ºC. Detalhe, é possível chegar à pé no local (uns 5 minutos caminhando), mas se perguntar a algum morador, ele certamente irá lhe recomendar um táxi (deve ser para continuar o ciclo que movimenta a economia local).

O Trem

.....Se estiver a fim de ser protagonista de um filme de suspense esqueça! O trem pode até surpreender, mas não assustar. São 18 horas de viagem em meio a áreas rurais da região. E em todo esse tempo ouvindo os vendedores em uníssono: "Limonada, limonada; café, café; soda, soda (refrigerantes); empanada, empanada...", espetinhos de frango, carne, peixe frito e mais uma infinidade de produtos incluindo os pratos feitos (PF).

.....Podemos dizer que a maior diferença entre o "trem da morte" e um trem de subúrbio paulista é que no segundo, são vendidos produtos industrializados e os vendedores exploram mais o produto "vai refrigerante (falam o nome de todos) geladinho, um real..., só tem aqui" ou coisa do tipo. No trem boliviano só os refrigerantes, chocolates, balas, chicletes e papéis higiênicos não são caseiros. Limonadas são transportadas em baldes abertos e vendidas em sacos plasticos com canudo.

......Além do comércio, o que pode surpreender alguns viajantes é o jeito dos bolivianos: incansáveis correm de vagão à vagão, sobem e descem nas paradas, gritam, se esbarram, quase sentam no seu colo... Outros fatos, são os homens da Polícia Nacional e/ou do Exército que circulam pelo trem e podem conferir sua passagem (sem problema se não estiver com seu nome) e a eventual falta de luz à noite (por isso não esqueça a lanterna e fique de olho na mochila). .....

Se quiser um pouco mais de sossego na viagem, desembolse US$ 17 (na bilheteria, claro) e vá na categoria Super Pullman, onde não há acesso aos endedores e os bancos são reclináveis (mas não se anime, não chegam a deitar). Se preferir economizar e já se integrar à Bolívia e tomar um "chá de fila" vá nos vagões das classes 1 (US$ 8) ou 2 (US$ 6). Essas classes não têm muita diferença entre si. Na primeira os bancos são para duas pessoas e em um 90º. Já na segunda os bancos também têm 90º podem ser para três pessoas e você corre o risco de viajar 18 horas de costas.

Também há a opção extra, noturna que sai com apenas dois vagões, por US$ 35.

O percurso Quijarro - Santa Cruz de la Sierra é um dos quatro trajetos feitos em trem no país (os demais são: Villazón - Uyuni; Uyuni - Oruro; Uyuni - Estação varoa). As outras ferrovias foram compradas pelos chilenos e estão desativadas.

terça-feira, 26 de junho de 2007

MOCHILÃO - fonte: http://www.sorriso.com/sorrisofresh/mochilao/mochila_ideal.asp#link7

A Mochila idealAntes de se empolgar com aquele modelo bonitão pense que a mochila ideal é aquela que se encaixará Conforto, resistência e praticidade são as pedidas ideais na hora da escolha. às suas atividades durante a viagem e à sua estrutura física. Atente que as mochilas para longos percursos e períodos, ao autêntico estilo "mochilão", são desenvolvidas para transportar "carga" (chamadas de mochilas cargueiras). Legenda aqui -->Numa viagem mais prolongada e quase sempre sem grandes comodidades (como ônibus na porta), a escolha da mochila é um tanto "elaborada" - o que faz parte do prazer de viajar de maneira independente! Conforto, resistência e praticidade são as pedidas na hora de desembolsar seus preciosos reais! O básico da mochila cargueira. Fique atento! A mochila cargueira geralmente tem armações internas e ou externas (de alumínio, por exemplo), ombreiras (alças semi-rígidas/acolchoadas), barrigueira (que envolve o abdômen) e o corpo (de nylon e/ou outros materiais). Armações internas dão maior sustentação à mochila; já as externas podem enroscar em galhos de árvores numa trilha, por exemplo. Ombreiras muito estreitas podem "cortar" seus ombros; as muito largas podem machucar suas axilas. Além de não serem lá tão baratas, se esses detalhes passarem despercebidos podem lhe dar dores de cabeça futuras, por isso a importância de pesquisar bastante e optar por bons fabricantes na hora da compra. Eles usam critérios ergonômicos e as mais avançadas tecnologias nos tecidos e outros materiais.
Tamanho Quando falamos em tamanho de mochila, logo nos vem à mente: para que a usarei e por quanto tempo? Correto, mas há ainda que se levar em conta que a "companheira" deve ser compatível com seu dorso (ligação do pescoço à bacia). Além disso, preste muita atenção aos ajustes das ombreiras. Caso as alças estejam longas demais, a mochila acabará puxando seu corpo para trás, sobrecarregando seus ombros. Para as mulheres então, mais sufoco: a mochila começa a pular sobre o quadril das de bumbum mais "avantajado"! Já as alças curtas podem render uma bela dor na parte superior das costas. O tamanho ideal é aquele que não causa desconforto para ombros e coluna. O tamanho da mochila é determinado pela sua capacidade em litros. As de até 40 litros podem ser consideradas pequenas, de 45 a 60 médias e as grandes ou cargueiras suportam 90 litros ou mais. Hoje há interessantes modelos expansíveis, ou seja, uma mochila de 50 litros + 15 litros (totalizando 65 litros se esticar o "pescoço" dela). Existem também as com frente destacável que podem funcionar como boa mochila de ataque (pequena, para trilhas de curta duração) enquanto sua mochilona "repousa" no locker do albergue. Detalhes também ajudam no "rendimento" da mochila: bolsos laterais e internos, zíperes nas partes inferiores e superiores são interessantes para separar a bagagem e manter alguns itens sempre à mão. Pra não errar: Com a mochila nas costas, cheia de preferência, observe se ela é mais baixa que sua cabeça, mais estreita que seus ombros e se forma um perfil achatado! Se sim, você terá grandes chances de ficar contente com ela. Antes de comprar, vista a mochila e se possível coloque alguns itens dentro da mesma, faça os ajustes necessários, dê uma voltinha pela loja e "sinta" antes, o que levará para casa. Se comprá-la pela internet, verifique todo o tipo de informação sobre o modelo que escolheu e peça dicas a outros viajantes.
Arrumação: compartimentos e como distribuir o peso na mochila Nada de levar a “casa nas costas”. Leve somente o necessário. O bom equilíbrio da mochila é fundamental para o conforto e desempenho do usuário. Primeira dica: seja pra onde for e quanto tempo ficará lá, não leve a "casa nas costas"; pra isso é melhor alugar um motor-home! Para leves e curtas caminhadas pense basicamente na mochila de baixo para cima: 1 - saco de dormir 2 - material leve 3 - e rente às costas o material mais pesado. Para grandes cargas pense em: 1 - materiais pesados 2 - saco de dormir 3 - (não necessariamente rente às costas) o material mais leve. Atente para não levar objetos pontiagudos desprotegidos em qualquer um dos casos. Vale ressaltar que estas são apenas dicas e que cada um certamente encontra uma maneira muito peculiar de fazer com que a mochila fique confortável.
Penduricalhos extras Abuse dos bolsos e presilhas externas para maior praticidade e conforto. As presilhas externas da mochila servem para que você pendure lanterna, panela, isolante térmico, barraca etc. Tem muita gente que não gosta de ficar parecido com uma árvore de natal e tenta ao máximo acomodar tudo dentro da mochila. Além da aparência, uma área externa livre pode evitar que se enganche em galhos de árvore ou até mesmo derrube aquele "spot" da banca de jornal da rodoviária! Se for inevitável, experimente colocar algum item na vertical e não na horizontal. Abuse dos bolsos para colocar as coisas que quer sempre à mão: cantil, canivete, câmera fotográfica (dependendo do tamanho), capa de chuva etc.
Acomodando as roupas dentro da mochila Acomodar bem as roupas garante facilidade no transporte. Há os que prefiram fazer um "rocambole" das peças, outros enfatizam que dobrar é a melhor opção. Faça um teste com ambas. Também é recomendado embalar em sacos plásticos as peças que levar. Mesmo feita de um bom material a mochila pode molhar e lá se vai a esperança de uma roupa limpinha e sequinha! Ah, depois, os sacos acabam servindo para embalar a roupa suja até que você meta a mão na massa e encare a fila do tanque ou leve-a à lavanderia mais próxima. Roupas leves e de tecidos que não amassem são pedidas tanto para lugares frios como quentes. Uma roupa pesada não necessariamente é quente, assim como uma leve não necessariamente é fresquinha (atente para os tecidos e tecnologia empregada).
Checklist Evite carregar embalagens pesadas de vidro, quadradas, pontiagudas ou muito rígidas. Não esqueça de levar (sugestão): Sacos plásticos Kit primeiro socorros (com os paliativos básicos que costuma utilizar em casa) Cantil Capa de chuva e capa impermeável para mochila (há boas opções no mercado) Canivete multifuncional ou faca comum, abridor de lata/garrafa, tesoura e alicate Lanterna de mão e ou cabeça Pilhas Óculos de sol Boné ou chapéu Protetor solar (pele e lábio) Produtos de higiene pessoal ( escova de dentes, creme e fio dentais, pente, escova, desodorante, sabonete, shampoo e condicionador, ou dois em um, cortador de unhas, barbeador/depilador etc) Fósforo ou isqueiro Varal Purificador de água (Ex. Hidrosteril) MP3 player ou Walkman Equipamentos para captura de imagem (máquina fotográfica, filmadora, celular com câmera etc) Binóculos Toalhas de banho Saco de dormir Isolante térmico Bolsa protetora para mochila (tipo uma rede protetora, muito útil para transportar a mochila nas esteiras de aeroportos ou em tetos de ônibus "capengas" mundo a fora!) Cadeado Roupas e calçados apropriados para o que fará e onde fará. Atenção aos calçados, eles devem estar já amaciados. Ah e meias extras! Barraca e utensílios para camping (panela, fogareiro, prato etc),caso tenha intenção de acampar. Documentos pessoais (vistos, passaporte, comprovantes de vacina, bilhetes de transporte e ou reserva de albergues/hotéis caso os tenha). Informação! Muita informação!

CALÇADOS

TIPOS DE CALÇADOS
O Coturno Quem nunca ouviu falar deste famoso calçado? É o calçado que nós da GPS adventure adotamos como padrão. Ele é relativamente barato, resistente (dura muitos anos em condições extremas), sola aderente a todo terreno e de baixa infiltração. Para quem espera conforto de um calçado é bom que nunca compre coturnos, pois além de duros eles também danificam os pés quando estão em fase de amaciamento. Existem dois tipos básicos de coturno: o todo em couro e o de cano em lona. O melhor em resistência é o de cano de couro mas este perde sua eficiência na mobilidade do tornozelo. Já o de cano de lona proporciona melhor mobilidade mas em terreno rochoso pode ter sua lona avariada. É difícil, mas sempre ocorre uma desfiação. Para os usuários de coturno é recomendado que sempre hidrate o couro engraxando toda vez que voltar de uma expedição. Antes de fazer uma trilha é importante que deixe o coturno em condições para que ele não "esbagace" seu pé. Para quem for comprar, lembre-se que, como qualquer outro produto, existem boas marcas, e outras nem tanto. Informe-se para não levar para casa uma bota de má qualidade. É importante usar meias grossas, do tipo das usadas por jogadores de futebol, sendo aconselhável usar uma meia mais fina para o contato com o pé. Desta forma evita que o couro raspe nas articulações dos dedos criando bolhas. Um problema do coturno é que uma vez molhado ele tenha dificuldades na hora de secar. Porém há o benefício de poder ser adaptado algumas coisas como porta facas e sua sola pode ser modificada para o uso em montanhismo (colocação de cardas, feitas em ferro doce - técnica atualmente em desuso). Ainda que com alguns problemas, este continuará sendo o calçado usado pelas entidades de segurança (Forças Armadas, COE, Bombeiros, etc) e por nós da GPS adventure. Sapatilhas Seu uso é restrito apenas a atividade de escalada e rapel, sua vida útil é baixa e segurança para os pés em igual situação. Ela foi desenvolvida e concebida para uma mobilidade e aderência extrema, da qual é imbatível. Nenhum outro calçado tem a sua alta mobilidade em tamanho tão compacto. Sua aderência e flexibilidade permitem que o pé seja colocado nas mais diferentes posições possíveis. Existem diversos modelos, cada qual com sua função. A recomendação que damos é não percorrer nenhuma trilha com este tipo de calçado, somente colocando no pé estando na base da rocha que será escalada. Chinelos leves Apesar de ser meio estranho falar de chinelos em atividades outdoor este é um calçado que atende ao descanso e arejamento dos pés na hora de montar acampamento. Muitos campistas usam basicamente chinelos quando perto de suas barracas. Ele tem que ser muito leve e compacto para ser um ítem adicional na mochila. Pode-se dizer que é um ítem supérfluo no que diz respeito aos materiais básicos, mas "quebra um bom galho" na hora do descanso ao final de um dia! Tênis Seremos muito breves no que diz respeito a tênis - esqueça-os quando forem utilizar em atividades outdoor. Não são resistentes (rasgam muito fácil), não tem aderência suficiente, qualquer orvalho encharca, não tem proteção e não se adaptam com facilidade às situações propostas. As únicas condições em que os tênis são usados é em montain bike e em vôo livre, ainda assim não é qualquer tênis que pode empregar tais funções. Há quem use tênis para a prática de montanhismo, ele pode até proporcionar aderência mas se for usado em outro tipo de solo (barro, por exemplo) perde sua aderência, isso sem contar que tênis que for usado em uma grande expedição de montanhismo pode ser jogado fora... abre por completo e/ou perde sua confiabilidade. Botas de trekking Existem botas e botas... falamos isso em virtude do grande número de marcas de botas. Não vá pela aparência da bota pois a mesma pode ter uma imagem de ser "valente" na trilha e na "hora do vamos ver" ela "abre o bico". Este fato não é exceção da regra, a maioria das botas vendidas no mercado com esta finalidade não possuem qualidade suficiente para suprir as necessidades outdoor. Lembre-se também que a fama de uma marca não é tudo... umas tem fama por serem realmente boas e outras tem a fama por ter um muito capital investido na divulgação do produto. Nesta hora você tem que "encarnar" o espírito de um consumidor exigente e analisar o produto, mesmo porque as botas deste tipo são demasiadamente caras... umas por justa causa e outras só para poderem "desfilar"! Exija QUALIDADE... Sete léguas Sim, estas mesmas! São aquelas botas de borracha injetada de forma única e que após um curto período no pé o mesmo apresenta um cheiro horrível! Mas por incrível que pareça estas botas podem ter sua utilidade em alguns casos. Já presenciamos muitos espeleólogos utilizando este barato ítem dentro de seu caríssimo equipamento. Não se limita em espeleólogos mas alguns pilotos de 4X4 também usam este calçado. Isto porque estas botas tem uma resistência considerável e acima de tudo são totalmente impermeáveis. Se sentir seu pé molhado com esta bota considere dois fatores: 1- entrou água pelo cano da bota ou 2- seu pé está transpirando demais. Esqueça os fatores de mobilidade, conforto e aderência (em solos compactos) pois elas irão falhar. Não a recomendamos, pois acreditamos que a segurança de um calçado é insubstituível...e na sete léguas não há segurança alguma... Botas para neve Estas botas são insubstituíveis para a tarefa em meio a neve, porém totalmente dispensáveis fora destas condições. Elas possuem três partes: a sobrebota, a bota e as agarras de fixação. São calçados extremamente caros e com certeza inúteis aqui no Brasil. Pés de pato Este certamente é um ítem que está mais para equipamento do que para calçado. Citamos este ítem aqui pois quer queira ou não estes são objetos que podem ser calçados e não nos custa nada relaciona-los neste artigo. Desempenha a função de mobilidade sob a coluna d'água seja no mar, lago, rio ou piscina. Com certeza não pode-se usar este tipo de equipamento para sair andando por aí... ! Isto também vale para as botas para uso com escafandro (botas de lastro - que praticamente não são mais usadas...)! Fonte: GPS Adventure

ESTRADA BOLÍVIA - http://www.boliviacontact.com

Access roads to Bolivia · Terrestrial roads of Entrance: Perú: · Puno - Copacabana - La Paz 297 Km. 8 hrs. · Puno - Desaguadero - La Paz 325 Km. 10 hrs. Chile: · Arica - Tacna - Desaguadero - La Paz 430 Km. 14 hours. · Arica - Tambo Quemado - La Paz 506 Km. 18 hours. · Charaña - La Paz 280 Km. 8 hours. to 4050 a.s.l. · Calama - Ollague - Uyuni - La Paz 780 Km. 26 hours. Argentina: · Bermejo - Tarija 214 Km. 6 hours. · Tartagal - Yacuiba - Tarija 356 Km. 112 hours. · La Quiaca - Villazón - Potosí - La Paz 1042 Km. 30 hours. Buses departures all the day starting 18:00 Hours, 12 hours of trip, cost of the ticket $us 11. · Salta - Yacuiba - Santa Cruz - buses Every day, cost of the ticket $us 12, time of travel 10 horas. Brasil: · Corumbá - Puerto Suárez - Santa Cruz 660 Km. 20 hours. · Manaus - Porto Velho - Fortaleza - Guayaramerin 1250 Km. 30 hours. · Rail way entrance: Chile: · Arica - Charaña - La Paz 500 km. · Antofagasta - Calama - Ollaque · Abaroa - Uyuni - La Paz Argentina: · Villazón - La Paz (920 Km.) Departures: Three times per week. · Positos - Yacuiba - Santa Cruz (535 Km.) Departures: Three times per week, days: Monday, Thursday and Saturday at 15:00 hours. Brasil: · Corúmba - Puerto Suarez - Santa Cruz (651 Km.) · Air access: Perú: Lima - Cuzco - La Paz : Lloyd Aéreo Boliviano, Aeroperú Chile: Santiago - Arica - Antofagasta - La Paz : Lloyd Aéreo Boliviano, Lan Chile Brasil: Río de Janeiro - Sao Paulo - Santa Cruz - La Paz : Lloyd Aéreo Boliviano, Varig Argentina: Buenos Aires - La Paz - Santa Cruz : Lloyd Aéreo Boliviano, Aerolíneas Argentinas, Aerosur, TAM Paraguay: Asunción - Cochabamba - Santa Cruz - La Paz : Lloyd Aéreo Boliviano, Aerolíneas Argentinas U.S.A. : American Airlines, Lloyd Aéreo Boliviano Europa: · Munich - Frankfurt - Miami - Bogota - Lima - La Paz : Lufthansa. · Munich - Frankfurt - Miami - Sao Paulo - Santa Cruz : Lufthansa. · Fluvial access: Perú: The Titikaka lake, navigable in their integrity for ships of great soaked whose main sailing routes are: ~ Guaqui - Tiquina - Copacabana ~ Guaqui - Tiquina - Puno ~ Huatajata - Copacabana - Juli(perú) Brasil Paraguay: Implementation project The Hidrovia Parana - Paraguay. The river Paraguay is a way that opens up for Bolivia perspectives for the transport of passengers and load toward from the Atlantic Ocean, at the moment it has communication with the Paraguay River through the Tamengo channel. Interdepartmental travel · Potosí - Sucre: in bus all days, 3 hours from trip, cost: $us 4; · Villazón - Oruro: Train service, three times on week: Monday, Thursday y Saturday, at 14:30 pm; cost of the ticket: $us 27. · Oruro - La Paz: All day buses every half hour, cost: 5 $us · Sucre - La Paz: All day buses, cost of the bus ticket: $us 15, horas de viaje 14; · Sucre - Cochabamba: In bus, all days, 12 hours trip, cost: $us 10; · Cochabamba - La Paz: Departures all day, 6 hours trip, $us 10; · La Paz - Tihuanaku: salida de buses a partir de las 6:00 y retorno a la ciudad de · La Paz a las 18:00 en buses de línea, el costo $us 3.50; tiempo de viaje, 3 horas. · La Paz - Copacabana: All day buses and every hour from 6:00 to 18:00, 3 hours trip, $us 3. · Santa Cruz - Cochabamba (every day bus), travel time: 8 hours, cost $us 10) · Cochabamba - La Paz: Departures: All day, 6 hours trip, cost: $us 10; · Cochabamba - Sucre (Every day bus, cost: $us 11, travel time: 12 horas) · Sucre - Potosí (Every day bus) · Potosí - La Paz (Train 2 veces por semana, bus every day, aproximate cost: $us 12) · Villazón - Uyuni (Salt flat) (Train departures: Monday, Jueves and Saturday Hours 14:30, cost: $us 7) · Uyuni - Potosí (Every day bus, cost: $us 6, travel time: 8 hours)

domingo, 24 de junho de 2007

Relatos sobre os ônibus da Bolivia: BIZARRO!!!!

Foto: ônibus na "estrada da morte" (la paz - coroico)

-Cedinho cheguei em Santa Cruz de La Sierra. Finalmente estava na Bolívia, tudo é caótico, os banheiros são pagos e imundos O terminal ferroviário é junto ao terminal rodoviário. Despeço-me do casal que estava comigo.

Primeiro choque: eles vendem passagens no grito, uma espécie de leilão e conforme aproxima o horário de saída os preços baixam. Queria pegar ônibus direto pra La Paz, mas saem a partir das 17 horas. Em vez de ficar o dia todo em Santa Cruz decidi ir pra Cochabamba, são 9 horas de estrada com ônibus sem banheiro. Comprei a passagem , 70 bolivianos + 3 de taxa de embarque que se paga num guichê separado. Saída às 8h45min. Como havia lido muitos relatos de que vendem mais passagens que assentos, fiz o vendedor me levar até o banco do ônibus.

Estava receosa quanto à bagagem e disse que ficaria comigo. O mochilão ficou um pouco apertado entre as pernas, mas pelo menos fiquei mais segura. Eles não colocam tickets na sua bagagem, depois percebi que o bagageiro ia aberto pois havia gente que viajava lá embaixo. Assim que o ônibus sai da rodoviária vai parando e mais e mais gente vai entrando. Todos se espremem, as chollas chegam com o "auaio", jogam-no no corredor do ônibus e sentam em cima. Pára mais um pouco e entra um monte de gente vendendo comida, refri. É um caos e a falta de higiene é total. Fico observando as chollas - elas são super femininas, mas é um feminino forte e não frágil como estamos acostumados.

Estava com receio de precisar fazer xixi que nem água tomava. O impressionante é que ninguém pede ao motorista pra parar, é um controle dos órgãos excretores que fiquei impressionada. À 1 hora da tarde o ônibus parou no que chamam de um restaurante enorme à beira da estrada. O lugar é fétido, horrível, cheio de moscas, cheirando à urina e cocô. Aquilo me abalou (e olha que eu tenho estômago forte) consegui tomar um sorvete e comprar um pacote de bolacha. A segunda parada foi no início da subida das montanhas. Não havia banheiro e todos aliviavam-se no mato. Estava morrendo de fome e consegui comprar uma maçã.

Ali começou uma subida cuja paisagem me reconfortava, lembrei das serras gaúchas coma diferença que aqui é infinitamente maior. À medida que subíamos a temperatura abaixava. Estava exausta e com fome. Não via a hora de chegar em Cochabamba.

-ficamos no Hotel Suécia (muio bem recomendado pelo Pombo, do Mochileiros.com) somente para descansar, pagamos 15 bls por pessoa para passar o dia, e o hotel tinha piscina

-Chegada em ST. Cruz as 10.30 com uma hora de atraso. Comprei a viagem p/Sucre para as 16.30, 100 bolivianos, 12.5 US$. Despedi-me dos dois peruanos, que queriam ir via Cochabamba até La Paz. Com 2 noites sem banho, resolvi ir para um hotel até a saída do ônibus. Saindo da estação trem/ônibus tem no outro lado da avenida o hotel Suécia, mas 150 metros olhando p/esquerda tinha na esquina a residência San Estalome com farmácia ao lado. Eram 25 bolivianos, 3,10 US$ a noite em quarto com cama p/casal, com banheiro separado. Paguei, fiz a barba, tomei uma ducha, carreguei a câmera digital e fui dormir duas horas. Sai de novo com super-disposição. Sentei-me na esplanada cercado por alguns meninos que queriam ver o foto que tirei deles na câmera digital. Esperei a abertura da farmácia. Como sabia da doença de altura, que no mínimo dura 2 dias, arrasando uma pessoa com dores de cabeça incríveis, entrei na farmácia p/comprar Sorochepills. A senhora muito simpático disse que não precisava uma caixa inteira, 4-5 (1,5 bolivianos cada) iam resolver o problema. Assim foi, tomei logo uma e 3 horas depois outra. Na notei nada da doença da altura.

O ônibus p/Sucre saiu às 16.30 em ponto. Alguns kilometros após sair St. Cruz o ônibus começou a subida com curvas e mais curvas para chegar ao planalto que chega a mais de 2700 metros em Sucre e a volta de 4100 metros em Potosi.

-Expreso Santa Cruz é a pior companhia disparada, mas não sei se existe outra.

-Atenção ao chegar à rodoviária de Santa Cruz, as pessoas tentam vender passagens dizendo que é o último ônibus do dia. Cuidado ao embarcar a mochila, você deixa a mochila com o cara que te vendeu a passagem e ele diz que vai colocar no ônibus, mas você não o vê fazendo isso.

-Dê preferência para ônibus turísticos, pois a estrada é péssima!

-A maioria dos ônibus na Bolívia não tem banheiro. No trecho entre Santa Cruz e Sucre as "cholas" levam "pinico"… o negócio é bem bizarro…. principalmente quando resolvem jogar fora…ecaaa…

-Uma dica é chegar cedo e tentar guardar sua mochila logo que o ônibus estacionar, pq senão as cholas vão enchendo os bagageiros de bugigangas, primeiro lota o de baixo, aí lota o de cima (até onde dá) depois o corredor, depois…bom, elas dão um jeito de colocar mais coisas…. prepare-se pro maior rally de ônibus da sua vida !! e procura uma janela que fecha, senão é banho de poeira na cara !!! [aqui ele se refere ao trecho Uyuni – Villazon, mas acredito que deva ser assim na maioria dos casos]

-A pior estrada que peguei na Bolívia foi entre Santa Cruz e Sucre, você não imagina o que é aquilo, nunca mais vou reclamar das estradas do Brasil. Depois de Sucre para Potosí a estrada é super tranqüila, uma das melhores que eles tem na Bolívia e entre Potosí e Uyuni também muito boa a estrada com uma bela paisagem desértica no meio do caminho.

-Fiz esse percurso Uyuni Potosi-Sucre-Santa Cruz. Só recomendo para meus inimigos. rs. Volte de trem de Uyuni para La paz, vá a Cochabamba que é muito legal a cidade e depois Santa Cruz. Se algum dia eu tiver que fazer novamente, jamais voltarei por Potosi. Toda curva é um risco de morte [no caso, ele se refere ao trajeto inverso, de volta, mas a mesma coisa].

-Mas não deixaria de visitar Sucre por causa disso… faz parte.

-São umas 14 horas de viagem. Grande parte da estrada é de terra, a viagem é feita a noite, no trecho de serra de uma lado é montanha e do outro lado é abismo, e não tem nenhum guard rail, nenhuma proteção, não existe sinalização na estrada, as unicas indicações que tem são cruzes… não quero te assustar mas é assim a estrada.

-Eu fui pela Expreso Santa Cruz e recomendo que você não faça o mesmo hehehe Busão sinistro! Fios pendurados no teto, as molas dos bancos todas saindo, lotado até a tampa, meu amigo que tava comigo quase matou um bebê por acidente pq botaram a criança dormindo no chão do ônibus e ele à noite foi levantar para mijar e só viu o bb qd já tava quase pisando…

-O ônibus que eu peguei também foi sinistro. Gente no corredor, tinha até um galo dentro do ônibus que quando deu 5:30 ele começou a cantar. Os bancos também tinham alguns que afundavam a noite o pessoal deitava no corredor e um cara dormiu no pé do meu amigo. Se quiserem arriscar em ir de Sucre a Santa Cruz, peguem pelo menos os ônibus da Flota Copacabana e vá de bus cama, paga-se 100 bolivianos, as outras empresas pagam 50. Mas vale a pena, pois as poltronas reclinam muito e da pra tomar uns 3 dramins e desmaiar para não ver as curvas.

-De Sta Cruz pra Potosi também não é muito rápido chegar… ou vc faz via Cochabamba (dá um rolê mas a estrada é razoável) ou via Sucre (estrada péssima, perigosa que ninguém recomenda, a viagem pode levar até 24 horas). Eu sugiro fazer Sta Cruz - Sucre de avião (30 minutos de vôo e US$ 50 a passagem).

-Os perrengues fazem parte da trip e é uma das coisas q mais vale a pena, histórias pra contar não vão faltar!

-Um colega que estava em um bus nesse trajeto capotou e machucou e teve que voltar para o Brasil. Acidentes são muito freqüentes nessa estrada e na estrada de Potosi-Uyuni.

-Chegamos em St. Cruz por volta das 10 horas da manhã. Pegamos um táxi para o aeroporto Trompilho por 7 bls e de lá um ônibus até o Viru Viru que é o aeroporto Internacional, por 5 bls por pessoa….já que os táxis cobram uns 60 bls pra levar da rodoviária até o Aeroporto….Passamos o dia literalmente no Aeroporto..Nosso vôo pra Campo Grande pela Gol só sairia 00:40….21:30 fizemos check-in….23 horas entramos na sala de embarque e é claro fomos no Free Shop acabar com nossas doletas….O Jê comprou um Bulgari por U$40, um GIVENCHY por U$42 e um Pure Poison do Dior pra mim por U$42….

-Sta Cruz-Sucre: 50 bols (U$ 6,25). Sucre é maravilhosa e, agora, tem Hostel International, bem perto da rodoviária. Muito barato e bom (25 bols). Dá para ir a pé.

-Eu sugiro fazer Sta Cruz - Sucre de avião (30 minutos de vôo e US$ 50 a passagem).

-Os trechos Sta Cruz-Sucre-Potosi-Uyuni são tranqüilos, bem legais. Nem esquente, vc vai se divertir e aproveitar a paisagem. Nada demais se comparados a maluca travessia de Puerto Quijarro-Sta Cruz pelo chaco boliviano, de ônibus. Os ônibus de Sta Cruz para Sucre saem no final da tarde (17:30h +-), compre as passagens com antecedência, ou vai pagar mais. eu paguei 80 bols pela Imopar. Tem muitas outras, não se assuste e não aceite pressão dos sacanas dos vendedores nos guichês. Talvez, vc tenha de dormir em Sta Cruz, para esperar o dia seguinte. Eu fiquei no Hostal Jodanga. Muito bom. Preço um pouco fora do padrão boliviano, mas, para para quem está chegando e não quer sair atrás de pechinchas, vale a pena. 50 bols. Aproveite, fotografe a catedral, tome umas brejas e relaxe. O ônibus chega pela manhã em Sucre e, se for para o Hi, pode ir a pé, uns 200m.

-Escolha sempre os melhores onibus e peça para ve-los antes de comprar a passagem. Eles costumam vender uma coisa e depois quando vai ver é outra.

-Não adianta chegar lá pensando: vou pagar um pouco mais e pegar um melhor. Isto não existe na Bolívia. Eu sempre paguei mais caro mas mesmo assim ônibus em condições precárias e talvez um pouco menos cheios. Ah, e as estradas são todas de terra, exceção as perto de La Paz, e Cochabamba.

Fonte: Moreno

Samaipata: Che nas alturas

Pessoal, Samaipata fica a cerca de 130km de Santa Cruz de La Sierra. Se sobrar tempo, a gente poderia visitar esta cidade, em especial o forte de Samaipata, que foi declardo patrimônio cultural da humanidade pela Unesco.
Há uma agência de viagens que faz esse passeio em Santa cruz. O site deles é:

É claro que se esse passeio for atrasar muito nossa viagem para La Paz, é melhor deixar quieto. A gente precisa descobrir:
  • Que horas é o ônibus para La Paz
  • Se vai ter esse passeio no dia em que a gente chegar.
  • Quanto tempo dura o passeio.
  • Quanto custa o passeio.
Postei uma reportagem da Veja sobre o local abaixo.


Samaipata: Che nas alturas

A região onde Ernesto Che Guevara passou seus últimos dias de vida, emboscado na guerrilha boliviana, é também um importante patrimônio cultural da humanidade, com herança pré-inca, florestas, cascatas, cavernas e lagoas.

Por Camile Busato Sproesser

Ruínas pré-inca chamam atenção entre as belezas bolivianas
Aos pés da Cordilheira dos Andes, uma planície abraçada por montanhas se destaca entre as belezas da Bolívia, país que conserva a identidade indígena como nenhum outro na América Latina. A 1.640 metros de altura, Samaipata, ou "Descanso nas Alturas" em inca, toma forma após 118 quilômetros de Santa Cruz de la Sierra, capital do departamento de Santa Cruz. Peculiares, os ares frescos descortinam a vivência antes dos incas, que faz da natureza único instrumento para legitimar sua existência nas marcas no tempo. Considerada capital arqueológica do oriente boliviano, a região impressiona pela riqueza natural distribuída pelos arredores. Um dos principais passeios é El Fuerte, considerado o mais importante centro de arquitetura rupestre da América do Sul, onde é possível observar ruínas pré-inca. O centro Ceremonial de Samaipata está a seis quilômetros do pueblo, na altura de 1.949m no topo de uma pedra arenosa, onde antigas culturas esculpiram figuras diversas, entre as quais se destacam as zoomorfas, como cobras e panteras. Entretanto, no local também existem atrativos como variados cursos de água, bancos de diferentes formas e moradias, que hoje estão em sua maioria cobertas pelo mato. Trata-se de um local misterioso, cujas origens e significados são motivo de muitos estudos ainda nos dias de hoje. Acredita-se que a estes restos de cultura nativa procedente das terras baixas se hajam agregado construções andinas e espanholas.

O circuito arqueológico conta ainda com o Museu Arqueológico de Samaipata, que expõe artigos pré-colombianos de distintas culturas. Pinturas rupestres e petroglifos podem ser apreciados nas Cuevas de Mataral, Saipina, Vallegrande e Moro Moro.

Entre as belezas naturais, destacam-se as Cascadas de Cuevas, com quedas várias d´água; a Floresta Helechos, de samambaias gigantescas; o Parque Nacional Amboró, bom para observar aves; diversos centros de águas termais, como o Balneário Suturo no Rio Palometitas, Águas Quentes, um rio que permeia uma paisagem heterogênea e colorida e a Laguna Volcán, formada na cratera de um vulcão inativo.
La Ruta del Che
Os 11 meses de guerrilha boliviana comandada pelo lendário Che Guevara, que com 100% da população abaixo da linha de pobreza lutou por igualdade, também deixaram marcas culturais e históricas nos arredores de Samaipata. A data é 1967, quando a luta armada de Guevara toma a região, que acaba como palco da maior batalha guerrilheira na Bolívia. Perseguidos pelo exército e por atiradores de elite por canyons rochosos, densas florestas e extensos rios, o bando ficou ilhado na Quebrada de Yuro, ou Churo, um canyon estreito a oito quilômetros de La Higuera, pueblo a cerca de 30 quilômetros de Samaipata que sobrevive da lenda de Che Guevara.
Percorrida por milhares de peregrinos, a Ruta del Che continua na pequena escola de La Higuera, onde o comandante foi assassinado após ser capturado e torturado pelas Forças Armadas Bolivianas. Hoje em dia, uma enorme estátua se impõe na frente do local, que foi transformado em museu e centro cultural dedicado ao guerrilheiro.

Após o episódio, seu corpo foi pendurado no suporte de um helicóptero e chegou até Vallegrande, a 34 quilômetros dali, praticamente irreconhecível, antes de ser removido para uma lavanderia ao ar livre nas mediações do Hospital Señor de Malta. Hoje em dia, o local é parte exclusiva da Rota do Che, além de também ser famoso por ser cenário das diversas fotos tiradas de Che Guevara morto. O local onde o bando foi enterrado também pode ser visitado.

As influências do episódio são tão fortes para o país, que o comandante comunista foi nomeado San Ernesto de La Higuera, celebrado em missas e festividades. Quem se interessar, deve ler o "Diário do Che na Bolívia" (Editora Record R$ 28,70), 270 páginas que relatam o cotidiano guerrilheiro pelo próprio Che Guevara, com introdução de Fidel Castro.


UTILIDADES

Clima

Privilegiada, a localização nos vales mesotérmicos combina a calides do trópico com a frescura das alturas pré-andinas, com temperatura média de 23º e muito sol.

Como Chegar

Santa Cruz de la Sierra conta com o Aeroporto Internacional de Viru Viru, de onde chegam vôos de várias partes da América com conexão para cidades do mundo inteiro. De Santa Cruz para Samaipata existem ônibus, microônibus e táxis, sendo que os preços variam de US$ 2 a US$ 5 dólares por pessoa.

Infra-estrutura

A cidadela está bem estruturada para receber visitantes, com centro turístico na Plaza de Armas de Samaipata, telefones públicos, internet, farmácias, hospital, veterinário, um posto de gasolina e mecânico.

Para dormir, recomenda-se a Quinta Piray, com modernos chalés. Há ainda alguns hostels pelo vilarejo.

Fonte: Veja

SEIS países, TRÊS fusos horários

Já pensaram no fato de que iremos enfrentar três fusos horários diferentes durante a viagem?

Cada cor do mapa é um fuso horário diferente.

Site que mostra os horários de todos os países do mundo: Time Ticker

Wagner

Itens para se levar na viagem

Apetrechos imprescindíveis
  • Óculos escuro (no deserto de sal será imprescindível)
  • Chapéu ou boné
  • Garfo e faca
  • Comida (barras de cereais, bolachas, etc.)
  • Tomada do tipo T (para o caso dos quartos dos hotéis não terem tomadas suficientes para nós todos).
  • calculadora
  • cadeados para trancar as mochilas
  • lanterna
Farmácia
  • Remédios para gripe e resfriado (eu, Wagner, pretendo levar Vick Primeira Proteção que é para ser usado a partir dos primeiros sintomas do resfriado para impedir que piore)
  • Remédio para mal de altitude (Diamox)
  • Remédio para dor de barriga
  • clorin (purificador de água)
  • papel higiênico
  • Protetor solar
  • Protetor labial (manteiga de cacau?)

Documentos

  • Você deve ter uma câmera digital, não? Pois fotografe todos os seus documentos antes de sair de casa e mande-os num email para si mesmo. Em caso de perda ou roubo, você acessa seu email e imprime a papelada. Vai ajudar na polícia, consulado, etc.
Bom, se alguém lembrar de mais alguma coisa, escreva!

E-MAIL AO JORNAL

Pessoal, mandei um e-mail para dois jornais da cidade, propondo a publicação de relatos de nossa grande "aventura"!
Por isso, caprichemos em nossos blogs,... Vai que dá, né?
Assim,
Ilustres seres aflitos e desassossegados! Contadores de regressividade temporal!
Penso da seguinte maneira:
- somos estudantes universitários pobres
- somos felizes mesmo assim
Logo, não custa nada escrever, pois caso os jornais locais não tenham interesse em publicar nossos relatos, com certeza alguém terá. E, no mínimo, faremos um guia de viagem muito melhor do que os lidos até então!
Falta, somente, um pouco mais de uma semana para o nosso "entrenhamento" (neologismo)!
Não temos nada a perder, mas tudo a ganhar!
Quem sabe, com o produto de nossa inspiração e criatividade não possamos cobrir os gastos desta aventura, e, sonhando mais alto, até lucrarmos com algo tão "barato" (nos dois sentidos): nossa imaginação!
OBS: esse texto está meio "líder sindical"... Acho que a TPM (tensão pré Machu Picchu) não anda me fazendo bem... Eita Chê!

sábado, 23 de junho de 2007

Deserto de sal na Bolívia pode ser cruzado em 4x4

ALEXANDRE SCHNEIDER da Revista da Folha

Impressionante. Assim é o maior deserto de sal do planeta, o Salar de Uyuni, na Bolívia. Não foi por acaso que sua paisagem de sal e esculturas naturais de pedra inspirou a pintura surrealista do catalão Salvador Dalí. A travessia de três dias para cruzá-lo, a bordo de um veículo 4x4, passando por vulcões, gêiseres, lagoas repletas de flamingos e surpresas reveladas a cada hora é uma das experiências mais impactantes da porção sul do continente.

A jornada que liga as cidades de São Pedro de Atacama, no norte do Chile, a Uyuni, no sul da Bolívia, começa a 2.800 metros de altitude. Em poucas horas, rodando sobre a areia dourada, ao pé do vulcão Licancabur, avista-se a Laguna Verde. A tonalidade pastel tinge a paisagem, intensificando o contraste com a lagoa esmeralda. A breve caminhada até a lagoa pode provocar náusea leve e dor de cabeça, pois a altitude já beira os 4.500 metros.

Segue-se então rumo ao norte, subindo a 4.800 metros para visitar o Sol de Mañana, gêiseres que, como grandes caldeirões prestes a explodir, expelem gases quentes, deixando um forte cheiro de enxofre no ar. A alguns quilômetros dali, a água que corre submersa no solo vulcânico, com temperatura beirando os 30oC, aflora, convidando o viajante para um banho quente.

O primeiro dia de viagem termina num rústico alojamento à beira da Laguna Colorada, cujo tom avermelhado forte se deve às colônias de algas. Com profundidade de 50 cm, a lagoa atrai centenas de flamingos durante o dia, que podem ser fotografados caminhando tranqüilamente em busca de alimento.

O cenário, no segundo dia, é o chamado Disierto de Siloli. Rochas enormes e angulosas, esculpidas ao longo de milhares de anos pela ação do vento, emergem na nova paisagem, como uma floresta petrificada. A mais famosa delas, a Arbol de Piedra, lembra uma árvore estilizada. Desse trecho da travessia e até o final a altitude se mantém em cerca de 3.600 metros, o que já não causa mais desconforto aos forasteiros e permite avistar, no horizonte, montanhas nevadas. Uma pequena hospedagem de um vilarejo no meio do salar abriga o grupo na segunda noite.

O último dia guarda as imagens mais esperadas, a mais clássica paisagem do salar: uma vasta e plana superfície branca de sal. Nesse trecho, o motorista boliviano dirige em linha reta por mais de 100 km sem cruzar absolutamente nada. No verão, a neve derretida dos Andes alaga essa parte do salar. No solo, uma película de água cria um gigantesco espelho que reflete o céu, nuvens e tudo o que os olhos enxergarem, até o horizonte. No inverno, entre maio e novembro, essa lâmina de água seca e dá lugar a desenhos hexagonais, que lembram uma grande colméia.

Não bastasse a deslumbrante paisagem, o almoço do último dia de viagem é servido na Isla del Pescado. Uma ilha completamente rodeada pelo sal do deserto que abriga cactos gigantes com até 12 metros de altura. Para fechar a travessia com chave de ouro, a última parada é uma rápida visita ao hotel Playa Blanca, cujas paredes, camas, cadeiras e mesas foram construídas inteiramente de sal.

A travessia do Salar de Uyuni custa em média US$ 60 pelos três dias de viagem, incluindo hospedagem e três refeições por dia. É importante, entretanto, levar sua própria água, já que a elevada altitude e o sol forte desidratam rapidamente o visitante. As melhores agências são as que têm sede nas cidades de Uyuni e São Pedro de Atacama. Uma boa opção é a agência Colque Tours. Se o leitor ainda não se convenceu de que vale a pena conhecer o salar, vale lembrar que a Bolívia é o país mais barato da América do Sul para viajar.

Onde fica

O Salar de Uyuni fica no sudoeste da Bolívia e faz fronteira com o Deserto do Atacama, no norte do Chile

Melhor época

No inverno, entre os meses de maio e novembro, o salar fica seco, portanto mais fácil para ser percorrido de carro. Apesar de a temperatura poder chegar a -20ºC à noite, nessa época não chove, e o azul do céu se intensifica

Câmbio

US$ 1 vale 8,02 bolivianos

O que levar

Por causa da luz do sol que reflete no chão, óculos escuros e protetor solar são imprescindíveis. Leve também bastante água para não correr o risco de desidratação

Obrigatório

Vacina contra a febre amarela

Não perca

O restaurante e o hotel Palacio de Sal, onde móveis e paredes são inteiramente feitos de sal

Fuja

Se houver algum problema com o carro durante o trajeto, as agências que têm escritório tanto no Chile quanto na Bolívia estarão mais preparadas para socorrê-lo. Portanto evite trabalhar com agentes que não tenham sede nos dois países

Quem leva

- Climb Expedições (tel. 0800-7712366). A partir de US$ 1.423. Inclui parte aérea, traslados, três noites em La Paz, duas noites em Uyuni em apto. duplo com café da manhã, tours com guias locais, ingressos e assistência médica internacional.

- Meltrip (tel. 3816-1241). A partir de US$ 1.525. Inclui parte aérea, traslados, quatro noites em La Paz, duas noites em Uyuni em apto. duplo com café da manhã, tours com guias, ingressos, assistência médica internacional.

- Natural Mar (tel. 3214-4949). A partir de US$ 1.448. Inclui parte aérea, traslados, seis noites em apto. duplo com café da manhã, navegação no lago Titicaca e visita ao salar.

Fonte: Folha

Mal de altitude - Fisiologia, Prevenção e Tratamento

Dr. Eric A. Weiss*

O jovem escalador, incapaz de caminhar e até mesmo de ficar em pé, está estendido em seu saco de dormir no ar rarefeito do Campo Base do Everest. Menos de 48 horas antes, Brad havia chegado aos 5.400 metros de altitude do acampamento ansioso para começar a escalada desafio de sua vida. Trabalhou duro montando acampamento e organizando cargas pesadas. Ao cair da noite sua cabeça latejava de dor e ele tinha pouco apetite. Durante a noite ele dormiu mal, acordando freqüentemente com períodos de perda de respiração e sensação de taquicardia. Quando a manhã chegou, sua cabeça ainda latejava e ele tinha enjôo. Não querendo ser um peso para os demais, Brad não disse a ninguém que estava com problemas. Bebeu pouco, devido à náusea, e medicou sua persistente dor de cabeça com Tylenol e codeína.

Somente quando ele não apareceu para jantar na segunda noite foi que seus companheiros suspeitaram de que algo estava errado. Eles encontraram Brad deitado em sua barraca, desorientado e incapaz de ficar em pé. As doze horas seguintes transformaram-se num esforço épico para salvar sua vida.

Felizmente os parceiros de Brad reconheceram os sinais de Edema Cerebral de Altitude (HACE - High Altitude Cerebral Edema) e imediatamente deram início à uma evacuação para altitude menor. Com o auxílio de lanternas e dos Sherpas da equipe, eles carregaram Brad por terreno traiçoeiro até a clinica da Associação de Resgate do Himalaia (Himalayan Rescue Association) situada a 4.200 metros. Estava quase amanhecendo quando eu o examinei, já parcialmente recuperado, graças aos 1.200 metros de descida. Brad foi medicado com Diamox e Decadron intravenoso e colocado numa bolsa de pressão Gamow por 4 horas. Sua melhora foi contínua; no terceiro dia ele já estava completamente recuperado. Nem todos que procuram a clinica tem a mesma sorte de Brad. Houve quatro fatalidades naquele ano provocadas por mal de altitude.

Quem, como e porque ?

Uma descrição vívida do mal de altitude foi dada por Edward Whymper, o famoso montanhista inglês, em 1876: “Eu me encontrava deitado de costas... incapaz de fazer o menor esforço. Estávamos experimentando nosso primeiro ataque do mal da montanha. Tínhamos dores de cabeça intensas e éramos incapazes de satisfazer nosso desejo por ar... As dores eram intensas para nós três, tornando-nos quase frenéticos ou loucos”.

O número de pessoas que sofre de mal de altitude tem aumentado a cada ano devido, em parte, à grande quantidade de alpinistas tentando picos muito elevados e também ao dramático crescimento do número de viajantes que se aventuram à grandes altitudes através de agências de trekking. Trinta por cento dos que escalam o Monte McKinley e 67 por cento dos escaladores do Monte Rainier são afetados por sintomas de mal de altitude. Não é preciso, contudo, ser um alpinista de alta montanha para sentir os efeitos da altitude - dentre as mais de 34 milhões de pessoas que visitam as áreas de esqui do Colorado a cada ano, 17 por cento desenvolvem sintomas de mal de altitude.

É raro experimentar mal de altitude abaixo dos 2.400m. As elevações capazes de causar problemas se dividem em três categorias: moderadas, entre 2.400 e 3.600 metros; altas, entre 3.600 e 5.400 metros; e extremas, acima do 5.400 metros. O Mal de Altitude é resultado direto da pressão atmosférica reduzida que se verifica nessas elevações. Embora a percentagem de oxigênio no ar permaneça praticamente constante, a 21 por cento, a quantidade real de oxigênio que inalado diminui com o declínio da pressão atmosférica. Pressões menores deixam o ar menos denso, e o corpo obtém menos moléculas de oxigênio a cada inspiração. Tempestades causam quedas adicionais na pressão atmosférica, aumentando o desconforto dos escaladores em altas elevações.

A primeira parte do corpo a reclamar da quantidade reduzida de oxigênio no ar é o cérebro, que utiliza 20 por cento de todo o oxigênio consumido. Para compensar a redução no oxigênio, os vasos sangüíneos que suprem o cérebro se dilatam para permitir que mais sangue - e, conseqüentemente, mais oxigênio - chegue à cabeça. O cérebro superalimentado começa a inchar, resultando no primeiro e mais comum dos sintomas do mal de altitude: a dor de cabeça. O inchaço progressivo do cérebro pode levar finalmente ao Edema Cerebral (HACE), caracterizado por dores de cabeça severas, vomito, confusão, perda de coordenação, tontura e, se não for tratado à tempo, inconsciência, coma e morte.

Os pulmões, que oxigenam todo o sangue do corpo, também requerem maior fluxo sangüíneo quando o oxigênio do ar está menos disponível. O aumento do fluxo sangüíneo nos pulmões pode causar o vazamento de fluidos dos vasos sangüíneos para os espaços de ar, produzindo Edema Pulmonar de Altitude (HAPE - High Altitude Pulmonary Edema). Os fluidos obstruem e dificultam a difusão do oxigênio para o sistema sangüíneo, piorando o débito de oxigênio presente no organismo.

Inicialmente a vítima do Edema Pulmonar perceberá marcante falta de ar ao menor esforço e desenvolverá uma tosse seca e cortante. Com o acumulo de quantidades maiores de fluido nos pulmões, a vítima apresenta respiração ofegante mesmo em períodos de descanso, e uma tosse que produz escarro espumoso, geralmente avermelhado. A vitima torna-se ansiosa, não consegue descansar, e tem um pulso rápido e martelado. Pode ocorrer cianose (coloração azulada dos lábios e sob as unhas, indicando oxigenação pobre do sangue). O Edema Pulmonar, HAPE, geralmente aparece dentro de um ou dois dias após a ascensão, mais comumente na segunda noite. Se o paciente não descer para elevação mais baixa, distúrbios severos da respiração, confusão e morte podem ocorrer rapidamente. Embora o Hape seja a causa mais comum de mortes relacionadas com altitude, quando reconhecido à tempo e tratado adequadamente, sua cura é fácil e completa.

Nem todo mal de altitude é severo. O mal de altitude moderado, conhecido como Mal de Montanha Agudo (AMS - Acute Mountain Sickness), é comum em viajantes que ascendem rapidamente à elevações acima dos 2.400 metros. O paciente típico sofre de dor de cabeça, dificuldade para dormir, perda de apetite e náusea. Enxaquecas são causadas por problemas vasculares e podem ser distinguidas das dores provocadas por AMS por tenderem a ser localizadas - atrás de um olho, por exemplo - Dores de cabeça por AMS são mais globais. A enxaqueca não evolui para HAPE ou HACE, e não determina a descida imediata, embora a descida cause alívio da dor. Havendo dor de cabeça severa de qualquer tipo, não continue a subir. Se os sintomas não melhorarem dentro de dois dias à mesma elevação, ou piorarem, desça imediatamente.

Os pacientes de AMS comumente manifestam uma alteração em seu padrão de sono, conhecida como respiração periódica (Cheyne-Stokes breathing). O sono torna-se espasmódico, associado a um padrão respiratório irregular, caracterizado por períodos de ritmo mais rápido alternados com períodos sem respiração - muito desconcertante para seu colega de barraca.

O sintoma que mostra mais seguramente, por si só, a progressão do mal de altitude, de moderado para severo, é a perda de coordenação. O indivíduo tende a cambalear, tem problemas de equilíbrio e é incapaz de andar em linha reta. Não é surpresa que muitas tragédias em expedições de alta montanha se devam em parte a mau julgamento e perda de coordenação, resultado da falta de oxigênio e mal de altitude.

Mal de Altitude - Prevenção

O reconhecimento do HAPE ou HACE pode não ser difícil, mas a natureza insidiosa do AMS apanha muita gente desprevenida. Os alpinistas geralmente se colocam em situações que vão além do desconforto e negam que seus sintomas sejam devidos a problemas de altitude. Quando chega a hora em que eles fisicamente não conseguem mais continuar, seu mal já progrediu até um estágio crítico.

A ascensão gradual é o método mais seguro e garantido de se prevenir problemas com altitude. Evite ascensões abruptas para dormir em elevações acima dos 3.000 metros e conserve a média de não mais de 300 metros por dia de ganho de altitude, sempre que estiver acima dos 3.000m. Passeios diurnos até elevações maiores, com retorno para dormir em pontos mais baixos ajudarão na aclimatação. Prefira alimentos ricos em carboidratos e pobres em gorduras, e mantenha-se bem hidratado. Boa forma física não ajuda em nada a proteger do mal de altitude - na verdade, o atleta bem condicionado pode ser mais suscetível ao AMS, pois está condicionado a não hiper-ventilar quando seu corpo está pobre de oxigênio. Uma taxa respiratória aumentada é um dos fatores de adaptação mais importantes durante a aclimatação.

Diamox (acetazolamida) é um remédio que ajuda a prevenir o mal de altitude quando utilizado em conjunto com a ascensão gradativa. Diamox provoca aumento na taxa respiratória e também é um diurético; pode predispor à desidratação, e deve-se ingerir líquidos em abundância ao tomar esta medicação (4 litros por dia, no mínimo). Fique preparado também para o inconveniente de urinar com freqüência, especialmente durante a noite. A dose recomendada para prevenção é de 125 miligramas na manhã que anteceder à ascensão, novamente à noite e depois duas vezes ao dia enquanto se estiver ascendendo. Continue tomando Diamox durante pelo menos 48 horas após atingir sua altitude máxima.

Tratamento

O mal de altitude moderado geralmente melhora após alguns dias de descanso, desde que você não suba para elevações maiores - a melhora será mais rápida se você descer algumas centenas de metros. Se os sintomas progredirem apesar do descanso à mesma altitude, ou se ocorrer perda de coordenação, a descida deve ser imediata. Muito freqüentemente as tragédias acontecem em grupos que esperam o amanhecer para começar a descida. Uma pessoa capaz de caminhar com uma lanterna por seus próprios meios, facilmente pode necessitar de uma maca 12 horas mais tarde.

Diamox também pode ajudar a aliviar os sintomas do mal de altitude após seu aparecimento. A dose para tratamento é de 250 mg, duas vezes ao dia. O bloqueador de canais de cálcio Nifedipina pode ser benéfico no tratamento do HAPE; o esteróide Decadron (dexametazona) pode tanto prevenir quanto ajudar no tratamento do HACE. Decadron, contudo, não ajuda na aclimatação e não deve ser utilizado para auxiliar na ascensão (exceto em emergências). Oxigênio suplementar, se disponível, serve tanto no tratamento quanto na prevenção do mal de altitude. Os remédios, entretanto, não devem de forma alguma ser utilizados como substitutos da ascensão gradual na prevenção do mal de altitude, e muito menos substituir a descida no tratamento de sintomas severos. Nunca permita que a vítima desça sozinha; pelo menos uma pessoa saudável deve sempre acompanhar o indivíduo.

Se for possível, coloque o paciente em uma bolsa Gamow, uma câmara hiperbárica portátil que simula a descida. A bolsa é feita de Cordura e pode ser hermeticamente selada antes de ser inflada com uma pequena bomba à pedal. A bolsa pressurizada produz uma atmosfera similar à que existe várias centenas de metros abaixo.

A bolsa Gamow (Gamow Bag) é muito eficaz no tratamento de AMS e HACE. Após algumas horas dentro da bolsa, a maioria dos pacientes experimentará melhora marcante. Se suas condições permanecerem estáveis por mais algumas horas após deixar a bolsa, eles poderão descansar à mesma elevação por um ou dois dias e depois prosseguir.

As vítimas de HAPE não reagem tão bem. Embora o tratamento com a bolsa cause melhoras, a condição das pessoas com Edema Pulmonar se deteriora uma ou duas horas após saírem da bolsa. Se isso acontecer, faça com que a vítima retorne à bolsa até que suas condições melhorem outra vez e depois desça-a imediatamente, aproveitando essa breve janela de melhoria.

Em geral é difícil diferenciar entre pacientes que sofrem de HAPE ou de HACE, e muitos alpinistas são afetados por ambos. A solução mais segura é sempre a descida. Ficar estacionado esperando a melhora é como jogar roleta russa: se você errar, morre.

* Eric A. Weiss é Professor Assistente de Medicina de Emergência no Centro Médico da Universidade de Stanford, na Califórnia. É membro do da diretoria da Wilderness Medical Society e médico oficial da Associação de Resgate do Himalaia (Himalayan Rescue Association), em Pheriche, Nepal.

** O texto é clipping do site Segurança em Montanha, de Pedro Lacaz Amaral e Marcus de Araújo Vieira www.segurancaemmontanha.com.br

fonte: http://www.acm-rs.org.br/noticias/2004/021.htm

Dia 25/07/07 – Quarta-feira (Foz do Iguaçu – Londrina)

Chegada em Londrina pela manhã

Dia 24/07/07 – Terça-feira (Assuncion – Foz do Iguaçu – Londrina)

Chegada em Assuncion às 5:00 horas da manhã. Pegaremos o ônibus para Foz do Iguaçu. Chegada em Foz estimada para a noite desse dia.

Tomaremos o ônibus para Londrina à noite. Chegada em Londrina na manhã de quinta-feira (dia 26/07/07).

RYSA

10:40Asuncion Ciudad del Este 50,000 Removido

12:00Asuncion Ciudad del Este 50,000 Expreso de Lujo

13:00Asuncion Ciudad del Este 75,000 Expreso de Lujo

GASTOS

1

Passeio em Assuncion

R$ 10,00

2

Duas refeições em Assuncion

R$ 10,00

3

Passagem de ônibus Assuncion – Foz do Iguaçu

R$ 26,00

4

Táxi para cruzar a fronteira

R$ 5,00

5

Refeição em Foz

R$ 10,00

6

Passagem de ônibus Foz do Iguaçu Londrina – Londrina

R$ 76,00

7

Lanche na estrada

R$ 5,00

TOTAL

R$ 142,00