Bolívia
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CÂMBIO EM ISLA MARGARITA Fazer câmbio na praça Simon Bolívar em Isla Margarita é uma tremenda roubada! Os caras só tentarão roubá-lo, eu mesmo cheguei a cair no golpe mas tive a sorte que a polícia pegou os pilantras! O que aconteceu foi o seguinte: o dólar na Venezuela naturalmente é inflacionado, existindo um câmbio negro com valores que variam entre U$1 por 2.500 bolívares até U$1 por Bs.4.000! Cada cidade possui uma variação, de acordo com disponibilidade e necessidade. Em minha viagem, a maior cotação q consegui foi U$1 por Bs.3.600, isso na cidade de Punto Fijo, que é portuária e o comércio livre de taxas. Em Isla Margarita, a cota é Bs.3.400, no máximo. Pois enquanto você caminha nos arredores da praça, olhando o comércio, não são poucos os q oferecem câmbio pagando Bs.3.800 e prometendo até Bs.3.900 dependendo do volume da troca. Querendo ganhar ainda mais com a troca, embarquei nessa. Detalhe, eles nunca estão sozinhos e querem fazer na rua, no máximo perto do seu hotel, mas nunca nele. Não lembro ao certo qual o valor em dólares que iria trocar, porém lembro que ao contar o valor equivalente em bolívares, faltaram Bs.32.000! Mais um detalhe: eles te dão 50 notas de mil bolívares, deixando o bolo de dinheiro grande e dando a impressão de ser grande também em valor. Falei que faltavam Bs.32.000, o cara pegou de volta o bolo de dinheiro, recontou, concordou que faltavam e colocou mais Bs.32.000 ali. Em seguida pediu que nos apressássemos pois a polícia poderia estar por perto. Com esse clima de correria e apreensão dou meus dólares e cada um sai para um lado. Chegando ao hotel é que reparo que a maioria das notas de Bs.50.000 sumiram e o que ganhei foi um grande tufo. No meu caso dei muita sorte pois a polícia estava atrás desses dois caras, ficou cuidando de longe a transação e logo após foi atrás deles, prendendo-os e meu dinheiro recebi de volta. Mas depois, conversando com outros brasileiros, fiquei sabendo que isso é comum acontecer e que há casos que se você aceita esse pequeno desfalque de, no meu caso Bs.32.000, eles ficam pirados, não querem mais cambiar e tentam roubá-lo. E se você reconta após ele colocar os Bs.32.000 q faltavam, eles também tentam roubá-lo na marra! Por isso, a questão não é tentar ser mais esperto. Os que estão lá na verdade querem roubá-lo e é exatamente por isso o grande número de policiais nessa região. O câmbio "negro" não é ilegal, o roubo que é.
Guilherme
TREM, ÔNIBUS E PASSEIO Estive recentemente na Bolívia e Peru (abril 2007), tudo muito legal, sem problemas maiores, sem nenhum risco etc. Porém gostaria de relatar algumas roubadas:
- O Trem da Morte é de morte, não caia nessa roubada. São 22 horas, ou mais, até Santa Cruz num balanço infernal e com mais bagageiro do que passageiro. Existe um trem (Ferrobub) que é mais rápido (mais ou menos 12 horas) e menos ruim. Não tem nada legal pra se ver no caminho, já que a maior parte do percurso é a noite;
- Tem uma empresa de ônibus na Bolívia (uma tal de Copacabana), fuja dela como o capeta foge da cruz, os caras são grossos e irresponsáveis. Entrei em duas roubadas nesta empresa, sendo que uma delas os caras venderam duas passagens para a mesma poltrona no percurso La Paz - Santa Cruz, e foi a maior contusão para resolver a parada.
- Se for fazer o passeio para Tiwanaku, pergunte ao seu agente quem é o guia, se for um tal de Sr. Carlos, é melhor procurar outra agência. Quem quiser mais informações de uma olhada em www.flalma.blogspot.com
Flávio Almeida
TRANSPORTE NO PERÍODO DE ELEIÇÕES Quando estiver pensando em visitar a Bolívia (e se não estiver, comece!) planeje a sua viagem, e verifique se as datas coincidirão com alguma eleição no país. A lei boliviana não permite que nenhum meio de transporte funcione a partir das 14h da véspera da eleição, até a meia-noite do dia seguinte ao do pleito. Nada anda: nem ônibus, nem trem, nem táxi... nada. Pode parecer absurdo, mas é a legislação. Portanto, em dia de eleição na Bolívia, só a caminhada te levará a algum lugar. Estive em Cochabamba no dia da eleição para o Congresso em 2006, e nem o teleférico para subir ao Cristo funcionava... tive de subir os 1400 degraus a pé!! Mas lá de cima vi que tinha valido a pena...
Ricardo Pinheiro Lima
ÔNIBUS, SIM OU NÃO? Tive experiências diversas com viagens de ônibus pela Bolívia. Faça o trecho entre Corumbá/Puerto Suarez e Santa Cruz de la Sierra por trem e durante o dia (ou no vagão com ar condicionado), caso você não queira ou não possa voar - do contrário seu destino será vivenciar uma noite invernal, chacoalhando intensamente a uma média de 30km/h por centenas de quilômetros esburacados e embalado pelo desesperador zumbido de mosquitos sádicos, famintos de sangue e imunes a repelentes. Trechos com estrada em situação razoável, ou mesmo boa, fiz entre Sucre e Potosi e entre Potosi e Uyuni, essa última de belas paisagens, que no entanto apenas insinuam o esplendor do Salar e das Lagunas e vulcões do sudoeste boliviano.
Marcus
CIA AÉREA LLOYD BOLIVIANA Não viagem para a Bolívia pela cia aérea Llloyd Boliviana. Apesar de ser a pincipal cia da Bolívia, está falida! Tive inúmeros problemas por causa disso, que nem vale a pena comentar...
Ligia
CUIDADO COM OS AUMENTOS DE PREÇOS Na Bolívia, pelo menos em La Paz, na própria rodoviária, onde vivenciei a situação, é aconselhável ter muita certeza dos preços das passagens de ônibus. Digo isso porque no próprio guichê oficial de determinada companhia, que já não sei mais o nome, presenciei o aumento de tarifas em 10 minutos!!! Eu já havia comprado a minha passagem quando chegaram alguns conhecidos que compraram o mesmo tipo de bilhete por um valor maior! A Bolívia é muito "espontânea" quando o assunto é dinheiro... Mas é um país muito querido mesmo assim. A pechincha parece necessária mesmo em valores tabelados, complicado né? Portanto, sempre desconfiem dos preços mesmo onde parecem ser valores oficiais.
Antonia
BANDIDOS FARDADOS Já li vários comentários acerca de crimes e golpes que se praticam no Peru, mas aconselho muito cuidado também com a polícia peruana. Na fronteira Bolívia-Peru de Desaguadero, estava atravessando a pé com minha namorada para passar pela migração peruana quando membros da Polícia Nacional Peruana nos abordaram exigindo nossos passaportes. Nos levaram para dentro do posto policial e nos revistaram, a pretexto de procurar drogas. Simplesmente pegaram 150 dólares da minha namorada, sem maiores explicações. De mim não levaram nada, certamente porque só estava com traveller's cheques. É difícil escapar de uma situação dessas, já que não se pode reclamar muito quando se trata da própria polícia. Estávamos com dinheiro guardado em alguma bolsinha, na meia, mas não adianta muito porque eles te revistam. O que aconselho é evitar ao máximo levar dinheiro vivo, e contar com traveller's cheques e cartões de crédito internacionais - que não deverão ser roubados nem pelos bandidos fardados nem pelos à paisana.
Fabricio Pereira
AGÊNCIA DESONESTA Olá, estou de volta a Santiago e acabo de retornar de San Pedro de Atacama. Esta mensagem é um conselho para quem pretende ir até San Pedro e de lá visitar o Salar de Uyuni na Bolívia. Se você for, NÃO FAÇA NEGÓCIOS COM A AGÊNCIA PAMELATUR. Eu e um grupo de estrangeiros fomos enganados por eles e eu ainda fui LITERALMENTE ROUBADO pelo motorista. Contratamos o pacote para sair de SP ir até o Salar e voltar a SP. Na compra, o funcionário foi super solícito, e nos disse que, em Uyuni, iríamos passar a segunda noite no hotel de Sal e que na manha seguinte seguiríamos até a Isla del Pescado, dentro do Salar. Saímos de SP e quando chegamos na fronteira já deu para ver que as coisas seriam um pouco diferentes. Em SP tinham nos dito que cada um teria direito a 2,5 litros de água e que nao era necessário comprar. Na fronteira descobrimos que nao tinha nada de água... Os carros 4x4 que eles nos ofereceram eram velhos, com os parabrisas quebrados. Quando chegamos a Uyuni, o pessoal da agência de lá disse que não estava sabendo nada de reserva em hotel de Sal e nos ofereceram passar a noite em um hotel em Uyuni mesmo... alguns de nós insistiram em ir até o Hotel de Sal. Já era 10 da noite e eles foram até lá após a responsável pelo escritório de Uyuni garantir que tinha ligado e confirmado que eles poderiam passar a noite no hotel de Sal. Chegaram lá e o tal hotel de Sal não era o mesmo que tinham mostrado nas fotos em SP e, pior, este hotel estava fechado! Retornaram a Uyuni quase 1 da manhã. Na manhã seguinte mais enganação: não nos avisaram que nesta época do ano o Salar está alagado e que NÃO é possível ir até a Ilha del Pescado. A responsável teve a cara de pau de dizer que não sabia que o Salar estava alagado... depois conversando com outros passageiros que pegaram outras companhias em SP, todos disseram que eles haviam sido avisados em SP por suas respectivas companhias que não poderiam ir até a Ilha por causa da água. Para nós, a PAMELATUR nos garantiu em SP que iríamos até a Isla. Bom, na volta de Uyuni a SP, mais sacanagem: trocamos de carro porque o nosso quebrou... a alavanca de câmbio saiu na mão do motorista... nos colocaram em outro 4x4 COM AS JANELAS FECHADAS E TRAVADAS!!! Tivemos que cruzar o deserto com as janelas fechadas, sem qualquer tipo de circulaçao de ar! O motorista era extremamente rude e, sinceramente, exala um cheiro insuportável. Neste dia ele dirigiu até as 9 da noite, até pararmos para dormir. Fomos acordados por ele às 4 e meia da manhã para sair em direçao à fronteira. Saímos sem café da manhã e ele foi guiando feito louco pelo escuro. Chegamos na fronteira as 8:30 e esperamos, SEM café da manhã, num frio do cacete, até as 11:00 quando o carro para nos levar a SP chegou. Este carro ainda nos fez ir até um acampamento de volta a Bolívia para pegar mais uma pessoa. Quando finalmente chegamos a SP, por volta das 3 da tarde, dissemos ao dono que queríamos parte do dinheiro de volta. Ele nos ofereceu 15 dolares por pessoa. Depois de muita discussao fechamos em 20 dolares por pessoa. Tínhamos pago 90 pelo pacote. Foi então que dei falta da minha jaqueta, que tinha ficado dentro do carro que nos levou até a fronteira. Jaqueta de montanha, gringa, cara, que era impossível passar desapercebido pelo motorista. Pedi para o dono entrar em contato com o motorista, que ainda estava na fronteira. O FDP disse que nada tinha ficado dentro do carro e que eu estava equivocado. Reconstituindo a cena com os demais que estavam no carro comigo, ficou claro que quando o carro chegou para nos pegar na fronteira, o motorista fedido do 4x4 mexeu no interior do carro e depois saiu de volta para a Bolívia... bati muita boca com o cara do escritório em SP até o fdp me expulsar de seu escritório. Fiquei sem jaqueta, pois segundo o cara da agência o carro estava partindo de volta a Bolívia e mesmo que eu voltasse até a fronteira nao adiantaria, pois além de garantir que nada tinha ficado no carro, o motorista fedido já tinha partido para Uyuni. MORAL DA HISTÓRIA: a PAMELATUR é uma agência DESONESTA, SEM CREDIBILIDADE, GERENCIADA POR GENTE DESONESTA E DE MÁ FÉ. Outras dicas para quem pretende ir até UYUNI.
1- prepare-se para comer MUITA, MUITA, MUITA, poeira. Havia momentos que era até desconfortável pois não dava para respirar. 2- vá preparado para temperaturas bem abaixo de zero. Na primeira noite pegamos 10 negativos e algumas das pessoas que estavam comigo passaram muito frio pois as condições das camas eram super básicas, com cobertores muito finos.
3- vá preparado para a altitude e suas possíveis consequências. O carro passa a 4900 metros. Metade do grupo, inclusive eu, passou muito mal.
4- se você leva fotografia mais a sério, como eu, e adoraria tirar fotos dos lugares com uma luz boa, do início da manhã ou do fim da tarde, você vai se frustar. Os lugares mais bonitos são visitados com sol a pino. Para pedir para o motorista parar no meio da viagem tive sempre que enfrentar uma má vontade violenta por parte dele.
5- leve água, mesmo se disserem que ela está incluída. Quando voltei a SP, depois de toda a confusao, conversei com alguns moradores e todos foram categóricos em dizer que a PAMELATUR tem uma péssima reputaçao... considerando-se que ela é uma das únicas quatro agências da cidade que faz esta viagem até a Bolívia, ainda restam outras 3...
Vale a pena fazer a viagem SP-Uyuni? Depende. Em uma boa companhia, deve valer... nessa desonesta PAMELATUR, sinceramente nao valeu. A paisagem é linda, mas foi tanto desgaste que no fim das contas, pesando tudo, a raiva passou os bons momentos.
Quem tiver a fim de ir, vá. Espero que tenha uma experiência bem melhor do que a minha. Abraços.
Atacama05
CUIDADO NA HORA DAS COMPRAS A dica é para quem for à cidade de La Paz: Cuidado com a Sagárnaga e a rua do comércio. Na Ságarnaga se encontra de tudo para comprar, artesanato, traquitanas eletrônicas, discos piratas, fósseis e até (acreditem) fetos de lhama mumificados! Bom não marquem bobeira com suas bolsas e mochilas, minha amiga teve a bolsa (de Cusco, linda), cortada, retiraram-lhe a carteira com grana e documentos, e ela só percebeu bem depois. Ficamos sabendo que esse é o "modus operandi" de vários marginais, especialmente mulheres. Portanto, vá, curta a Ságarnaga, faça compras por lá, se bem que compensa mais em Copacabana, mas olho vivo!!!
Edna
DE LA PAZ PARA UYUNI Se vc estiver em La Paz e quiser visitar o Salar de Uyuni. Você poderá pegar um ônibus para Oruro. E de Oruro até Uyuni (de onde saem os tours para o Salar), o trajeto poderá ser feito de ônibus ou trem. Aconselho que você vá de trem!!! Pois de ônibus é simplesmente infernal. O ônibus sai de Oruro às (+-) 21:00 hrs e o trajeto dura cerca de 8 horas (se o ônibus não quebrar no caminho) por estrada de terra. Você come poeira durante 8 horas!!! As condições dos ônibus que fazem esse trajeto são péssimas e viajam superlotados com passageiros em pé ou deitados no corredor. É uma baita roubada!!!
Cláudio Hausman
HOTEL ESTRANHO Em La Paz não fique no hotel El Carretero. Foi a maior roubada da viagem. Ficamos nesse hotel por ter sido indicado aqui no O Viajante, mas quando chegamos vimos que o ambiente estava estranho. Combinamos um valor quando chegamos e quando fomos pagar as diárias o cara queria cobrar o dobro. E ele também queria vender "pacotes" para os passeios de Tiwanaku e Chacaltaya sendo que um parente dele apenas nos levaria ao local de táxi, sem guia. E ainda por cima ia sair mais caro que as agências cobram. O cara dizia umas coisas estranhas que não entendíamos, simplesmente porque ele queria parecer incompreensível. Não tivemos coragem de deixar nossas mochilas aos cuidados desse hotel El Carretero. Outra coisa, ele falava um pouco de português e não duvido muito que ele tenha colocado a dica de "barbada" aqui no O Viajante. Mais uma coisa: este hotel não tem café da manhã e pra completar não há cafés (na Bolívia não existe padarias) abertos, nas proximidades, antes das 8h30. Só há cafés que abrem cedo na rua Sagarnaga. Um muito bom é o Luna.
Rodrigo
EMPRESAS QUE LEVAM PARA O UYUNI Quando estiverem em São Pedro de Atacama, no Chile, e quiserem encarar uma aventura de verdade, legal é fazer o tour de 4 dias para o Salar de Uyuni, na Bolívia. A paisagem é deslumbrante, e a empresa Colque tem um roteiro mais ou menos organizado, mas com pernoites em muquifos sem banheiro (tolerável), sem água quente (tolerável) e sem água corrente (intolerável). É isso mesmo, num dos "albergues" a água disponível fica nuns tonéis de plástico podres, de forma que lavei meu rosto pela manhã com uma garrafa de água mineral que tinha levado (não economize nisso!). Mas tudo bem, isso eu já sabia. O que eu não sabia é que para fazer o tour pelo Uyuni, saindo de São Pedro, é preciso percorrer direto os 400 Km de San Pedro a Uyuni, uma viagem de doze, treze horas pela "carretera", leia-se uma trilha miserável em meio a poeira e pedras, longe das atrações do salar. Aí é que mora o perigo. Na vez que fui eram dois jipes velhos, o meu, com os pneus lisos, e o que dava cobertura, com a bateria bichada. A cada 100 Km tínhamos que parar para trocar um pneu ou para fazer uma ponte entre as baterias. Estaria tudo bem, se o meu motora não inventasse de andar a 100 km/hora naquela bicheira. Quando vi que não tinha cinto de segurança encrespei, mandei diminuir, era estourar um pneu ou entrar de mau jeito numa curva que daríamos 3, 4 cambalhotas entre os abismos. O cara não me deu bola, tive que engrossar ainda mais. Daí, o outro jipe, o do" apoio" continuou correndo e nos deixou para trás. Veio a noite e descobri porque o nosso motora não desgrudava do outro jipe. Ele não conhecia bem o caminho... Ainda por cima, o pneu estourou de novo e ficamos no meio do deserto, porque, pasmem, os estepes estavam no carro de "apoio". Fiquei calmo, porque era verão e a temperatura naquela época não baixa de -5. Mas no inverno, chega a -25, e daí sim estaríamos encrencados... O Socorro chegou umas quatro horas depois, tiveram que consertar antes a bateria do outro jipe. No outro dia, reclamei tanto com a dona da Agência que para fazer o trajeto de volta (dessa vez em 3 dias, parando nas atrações - espetaculares) me colocaram num Toyota Land Cruiser novinho. Moral da história: é uma aventura inesquecível, mas se informem bem e procurem ponderar os riscos. Um abraço a todos.
Marcel
CARONA DEMORADA Todos que já foram a Bolívia já passaram por alguma roubada... a minha grande roubada foi quando resolvi pegar carona com um caminhão de Sta Cruz de la Sierra a Pocitos (Argentina), como eram apenas 400km e o trem iria demorar mais de 4 horas para sair da estação pensamos que de caminhão chegaríamos bem mais rápido ao destino, além de economizar a graninha do trem (uns 15,00reais)... Nos demos mal! A estrada de terra está passando por reformas em todo seu trajeto! Toda esburacada e cheia de desvios! Sai 4horas antes do trem e cheguei depois do trem! Além de que o caminhoneiro (gente finíssima) resolveu dar uma paradinha pra rever uma "namorada" largando eu e um amigo em uma cidadezinha a 100Km de Pocitos no meio da madruga. Mortos de frio nos cobrimos com o saco de dormir e dormimos na porta de um quiosque. No final resolvemos pegar um ônibus que nos levaria até Pocitos e tivemos que desembolsar a mesma quantia que gastaríamos por uma passagem de trem que sai de Sta Cruz. Quer mais? Tivemos que dormir estirados no meio do corredor (aqueles bem apertados pois era ônibus leito) já que não havia mais lugares vazios para sentar. Saímos as 9:00 da manhã de Sta Cruz e chegamos as 6:00 da manhã do outro dia em Pocitos. Foram os 400Km mais longos de minha vida!
Liza Polo
TAXIS OFICIAIS Em La Paz há táxis credenciados, com numeração exposta na parte de cima do veículo, entretanto é permitido que qualquer motorista ponha uma placa "táxi" no pára-brisa e trabalhe como tal. Opte sempre por pegar táxis credenciados, apesar de mais caros são mais seguros, os outros podem pertencer a quadrilhas de estelionatários (falsos policiais) muito comum na Bolívia, Colômbia e Peru.
Eduardo Brunet
ÔNIBUS GRANDES LEVAM PERIGO Quando estiver em La Paz e quiser ir para as montanhas ao redor evite ônibus grande, pois as estradas são estreitas e beiram penhascos, pague um pouco mais e vá de van ou microônibus.
Eduardo Brunet
VIAJANDO COM A URUS Existe uma empresa de ônibus na Bolívia chamada URUS. Fuja dela como o diabo foge da cruz. Nunca confie nos horários de chegada e leve sempre comida reserva nas bolsas para o caso do ônibus ter que parar para consertos (outras empresas). Boa viagem e aprecie as paisagens da Bolívia que são lindas.
Osvaldo valentim de Souza
DE ÔNIBUS SIM Viajando pela Bolívia e com pouco dinheiro a melhor opção é andar de ônibus e trem. A grande roubada é viajar de avião. Além de você não conhecer os lugares e paisagens, suas finanças serão reduzidas desnecessariamente. Os precipícios e despenhadeiros compõem a beleza dos lugares que você irá visualizar.
Osvaldo valentim de Souza
DE ÔNIBUS NÃO Na Bolívia, evite utilizar os ônibus entre uma cidade e outra pensando que está economizando. As estradas bolivianas são precárias, beiram quase sempre barrancos fundos e são de terra batida (asfalto eu só vi próximo a La Paz), e os ônibus, antiquíssimos, caindo aos pedaços, e, pra piorar, vivem lotados, e cheios de ambulantes tentando vender de tudo. Por isso, prefira ou o trem ou o avião da LAB (ao contrário do que se pensa, sai bem em conta!). Esta dica também vale para o Peru!
Lázaro Oliveira
fonte: http://www2.uol.com.br/oviajante/rbalbo.htm
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